quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A AUTOCONDENAÇÃO PELOS PECADOS COMETIDOS E SUA FINALIDADE


Depois que uma pessoa comete um pecado, surge-lhe o desejo de auto-punição, do mesmo modo que, quando se lançam poeira e lixos na fogueira, levanta-se fumaça. A esse desejo de auto-punição damos o nome de "tormento da consciência". Judas Iscariotes, depois de ter vendido Jesus por trinta moedas de prata, foi acometido por um violento "tormento da consciência" e acabou cometendo o suicídio.
Mesmo aqueles que não cometeram um pecado tão grave quanto Judas Iscariotes, sentem remorsos pelos pecados cometidos. O remorso é a "fumaça" que se levanta no processo em que o "fogo" da natureza divina do ser humano busca reactivar-se, rompendo a "manta de pecado" que o cobre.
Analisando a inquietação que acompanha a "consciência de pecado" (a inquietação, em si, é uma forma de auto-punição do homem), podemos concluir que ela resulta da "dissonância" que ocorre no interior da alma. Quando cometemos um pecado, ocorre uma "dissonância" no interior da nossa alma, e por isso sentimos um desconforto "mental" e somos torturados pelo remorso.
Mas, porque ocorre "dissonância" no interior da nossa alma, quando cometemos pecado? É porque sentimos que algo incompatível com nossa natureza divina está em contacto connosco.
Se nossa natureza verdadeira não fosse divina, nossa consciência não se sentiria incompatível com o pecado.
A "consciência" é a manifestação da "natureza divina", que constitui nossa essência.......

Livro Texto: A Verdade da Vida Vº 13, Masaharu Taniguchi (Seicho-No-Iê)

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