sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ARREPENDIMENTO NÃO É AUTODESPREZO


O verdadeiro arrependimento não consiste também no facto de alguém sentir "Eu sou perverso"; consiste, sim, no facto de desaparecer o "eu perverso". Mesmo que a pessoa reconheça e lamente sua perversidade a ponto de chorar gritando: "Sou a pior criatura do mundo! Não sei o que faço comigo!", isso não significa necessária mente um arrependimento verdadeiro (renascimento). Algumas pessoas, no auge do pessimismo, chegam a suicidar-se e dizem: "Gente perversa como eu não serve para mais nada". Existem também as que perdem a coragem de se reerguer. Outras, convencidas de que não poderão regenerar mesmo, armam-se de falsa coragem para praticar o mal.
O pessimismo e o derrotismo nem sempre levam ao arrependimento verdadeiro.
O auto-desprezo pode ser um meio para se chegar ao arrependimento, mas não representa o arrependimento verdadeiro. Por outro lado, mesmo que não cheguemos a auto-desprezar-nos, se compreendermos que a "Vida que rege o Universo está presente em nós vivificando-nos" e que "essa Vida que rege o Universo constitui o nosso Eu verdadeiro",já teremos efectuado a "substituição do eu", o "arrependimento verdadeiro".
O "arrependimento" é a "conversão do eu", no qual o "eu falso" é substituído pelo "Eu verdadeiro"...........

Livro Texto: A Verdade da Vida Vº 14, Masaharu Taniguchi (Seicho-No-Iê)

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