Reconciliação não é simples tolerância nem condescendência. Não é suportar o erro do outro, reconhecendo a imperfeita imagem fenoménica dele. Por isso, consta nas Revelações Divinas do Acendedor dos Sete Candeeiros: "A reconciliação verdadeira não é obtida nem pela pela tolerância nem pela condescendência mútua. Ser tolerante ou ser condescendente não significa estar em harmonia do fundo do coração. A reconciliação verdadeira será consolidada quando houver recíproco agradecer". Quando agradecer ao outro e reverenciar verdadeiramente a Imagem Verdadeira dele, ocorrerá mudança total no aspecto fenoménico do outro, e ele manifestará a Imagem maravilhosa de Filho de Deus.
Tanto o corpo carnal quanto o ambiente são sombras da mente da pessoa e, portanto, se a mente se torna exactamente igual à Mente de Deus, o corpo se harmonizará, o ambiente se ordenará e se concretizará ao redor um sublime paraíso.
Este não é um argumento fictício, mas a Verdade suprema que existe desde o princípio, e assim continuará até ao futuro eterno.
LIVRO TEXTO: REVISTA POMBA BRANCA DE JUNHO 2010 (SEICHO-NO-IÊ)
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